quarta-feira, 17 de março de 2021

  poema   direitos humanos

Estava a passear
Vi um vulto
C

Lá na calçada
hegando a me assustar,
Um homem todo sujo
Estava a espreitar
Um tonel cheio de lixo
Ele estava sem almoçar.

O homem parecia bicho
Não conseguia nem conversar
Uma tristeza muito grande
Com a cena a presenciar.

Sem direito a nada
Nem se alimentar
O prospecto de homem
Ficava por ali a vagar.

Nosso país tão rico
Fala de tudo a se gabar
Mas um simples homem
Não consegue o que jantar.
Sem casa e sem comida
Num país que exporta tudo
Até estrangeiro flagelado
Encontra o seu lugar.

Contudo nossos irmãos
Não têm direito
Nem a se alimentar,
Quando vejo isso:
- Direitos Humanos
Dói no peito
Pois é papel
Só de enfeitar.

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