poema direitos humanos
Estava a passearVi um vulto
C
Lá na calçadahegando a me assustar,
Um homem todo sujo
Estava a espreitar
Um tonel cheio de lixo
Ele estava sem almoçar.
O homem parecia bicho
Não conseguia nem conversar
Uma tristeza muito grande
Com a cena a presenciar.
Sem direito a nada
Nem se alimentar
O prospecto de homem
Ficava por ali a vagar.
Nosso país tão rico
Fala de tudo a se gabar
Mas um simples homem
Não consegue o que jantar.
Sem casa e sem comida
Num país que exporta tudo
Até estrangeiro flagelado
Encontra o seu lugar.
Contudo nossos irmãos
Não têm direito
Nem a se alimentar,
Quando vejo isso:
- Direitos Humanos
Dói no peito
Pois é papel
Só de enfeitar.